Mulher lésbica agredida no Metrô diz que PM falou que ela ‘iria apanhar como um homem’

Mulher Lésbica Sofre Agressão no Metrô e Relata Ofensa por Policial

Na última sábado (6), uma mulher foi alvo de agressão no Metrô de São Paulo, onde um policial militar a abordou de maneira agressiva, proferindo ofensas e ameaças. O incidente ocorreu na plataforma da estação da Luz, localizada no Centro da capital paulista, sendo registrado por testemunhas presentes. As imagens que circularam nas redes sociais documentaram o momento em que o PM desferiu um tapa no rosto da vítima, que é lésbica e trajava uma bermuda com as cores representativas da comunidade LGBTQIAP+.

Relato da Vítima e Testemunhas

Conforme relatos da vítima, cuja identidade permanece anônima, e de testemunhas oculares, o policial militar em questão utilizou palavras intimidatórias, declarando que ela “iria apanhar como um homem”. O conflito se desenrolou enquanto a mulher estava sentada na plataforma, aguardando a chegada do trem. A abordagem do policial foi descrita como abrupta, envolvendo agressões físicas e verbais, além de ofensas de cunho homofóbico. Testemunhas afirmaram ter presenciado o policial desferindo um tapa no rosto da vítima, bem como três tapas adicionais e um pontapé em sua costela, como consta no boletim de ocorrência registrado no 2° Distrito Policial do Bom Retiro.

Desdobramentos e Providências

Após a agressão, o policial militar embarcou em um trem e não foi mais avistado. No entanto, as autoridades competentes identificaram o agente em questão e o afastaram de suas funções até a conclusão das investigações pela corporação. A vítima, por sua vez, apresentou ferimentos no rosto, braço e costas, além de expressar um estado de pânico e desconforto generalizado.

Repúdio Institucional e Repercussão Política

Diversos setores da sociedade manifestaram repúdio à conduta do policial militar envolvido no incidente. Tanto a Secretaria da Segurança Pública (SSP) quanto a Ouvidoria da Polícia se pronunciaram lamentando o ocorrido e enfatizando que tais ações não condizem com os princípios das forças de segurança do estado. O deputado estadual suplente Agripino Magalhães Júnior também expressou indignação diante da violência perpetrada, exigindo medidas imediatas por parte da Polícia Militar.

Posicionamento do Governador

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) se pronunciou veementemente contra a conduta do policial, classificando a imagem registrada como chocante e inaceitável. Ele ressaltou o compromisso em combater a violência e proteger os direitos humanos, destacando que desvios de conduta e abusos não serão tolerados. O governador assegurou que o militar responsável pelo ato será devidamente afastado e punido, reiterando o compromisso do Estado em promover a integridade e a segurança de todos os cidadãos.

Conclusão

Diante do lamentável episódio de agressão ocorrido no Metrô de São Paulo, é imperativo refletir sobre os valores fundamentais de respeito, igualdade e dignidade que devem nortear as interações em uma sociedade democrática. A violência perpetrada contra a mulher lésbica não apenas fere os princípios básicos de convivência, mas também evidencia a persistência de preconceitos e discriminações que ainda permeiam nossa sociedade.

Combate à Homofobia e Violência de Gênero

É crucial intensificar os esforços no combate à homofobia e à violência de gênero, promovendo políticas públicas inclusivas e educativas que sensibilizem a população e combatam os estereótipos e preconceitos arraigados. A segurança e o bem-estar de todos os cidadãos, independentemente de sua orientação sexual, gênero ou identidade de gênero, devem ser garantidos e protegidos pelo Estado.

Responsabilização e Justiça

A identificação e punição do policial militar responsável pela agressão são passos fundamentais para assegurar a responsabilização pelos atos de violência e para restaurar a confiança na instituição policial. É essencial que as investigações sejam conduzidas de forma transparente e imparcial, assegurando o devido processo legal e o respeito aos direitos humanos.

Solidariedade e Apoio à Vítima

Neste momento difícil, é imprescindível expressar solidariedade e apoio à vítima e sua família, oferecendo suporte emocional, jurídico e social para que possam superar os traumas causados pela agressão. O acolhimento e a escuta ativa são essenciais para reconstruir a confiança e promover a sua recuperação física e psicológica.

Educação e Sensibilização

Além das medidas punitivas, é fundamental investir em programas de educação e sensibilização que promovam o respeito à diversidade e a valorização dos direitos humanos em todas as esferas da sociedade. O diálogo e a conscientização são instrumentos poderosos na construção de uma cultura de paz, tolerância e igualdade.

Compromisso Coletivo

Por fim, cabe ressaltar que a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva requer o engajamento de todos os setores e ações concretas para enfrentar e superar os desafios relacionados à violência, discriminação e exclusão. Somente por meio do compromisso coletivo e da solidar

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