‘Acho que matei minha mulher’, disse brasileiro à polícia após degolar companheira na Irlanda

Brasileiro Enfrenta Julgamento na Irlanda por Morte da Esposa: Relato Policial Revela Momento Impactante

Diego Costa Silva, um cidadão brasileiro de 35 anos, está atualmente em julgamento em Dublin, Irlanda, acusado de assassinar sua esposa, Fabíole Câmara de Campos, há dois anos. Detalhes comoventes foram revelados por testemunhas durante o processo, onde o próprio acusado, após o ato trágico, comunicou às autoridades de emergência sua suspeita de ter tirado a vida de sua companheira.

No momento da descoberta do crime, Diego foi encontrado no apartamento onde residia com a vítima, vestindo bermuda e chinelos, e coberto de sangue. O policial que respondeu à ocorrência testemunhou que o acusado teria proferido as palavras dolorosas: “Eu acho que matei minha mulher.”

Julgamento em Dublin: Acusado Alega Insanidade Mental Enquanto Júri Delibera

O julgamento de Diego teve início nesta segunda-feira e, segundo as informações disponíveis, poderá se estender por até quatro dias. Fabíole Câmara de Campos, também brasileira, estava casada com Diego desde 2016, ano em que optaram por iniciar uma vida conjunta na nação europeia. O júri, de acordo com o jornal The Irish Times, será solicitado a considerar a possibilidade de insanidade mental no desenrolar do processo.

O corpo de Fabíole foi encontrado no chão entre a porta de um quarto e o corredor, apresentando sinais de degola, além de ferimentos de faca em um dos pulsos e no seio esquerdo. Alegadamente, Diego afirmou que agiu em legítima defesa, alegando que sua esposa havia tentado matá-lo. Posteriormente, suas declarações evoluíram para a perturbadora acusação de que ela teria retirado seu coração e sua cabeça, motivando o crime. O brasileiro justificou suas ações alegando suspeitas de infidelidade por parte da esposa.

Diego, que trabalhara anteriormente no pub Coach House, em Blanchardstown, já possui antecedentes penais com recomendação de tratamento psiquiátrico. Embora o juiz Paul McDermott tenha considerado o acusado culpado pela morte da esposa, a avaliação especial sobre sua sanidade mental levanta preocupações. O julgamento contemplará testemunhos de policiais, um membro dos serviços de emergência e dois psiquiatras forenses diante de um júri composto por sete homens e cinco mulheres, sob a presidência do juiz Michael MacGrath. A expectativa é que o processo se estenda por até cinco dias.

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