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Madrinha de bebê morta pelo próprio pai expõe detalhes sobre o suspeito


A morte trágica da pequena Hosana Esmeralda Silva Pegoraro, de apenas 1 ano e 9 meses, abalou a comunidade do município de Vargeão, que está localizado no Oeste do estado de Santa Catarina, e trouxe à tona os efeitos devastadores de relações familiares marcadas por instabilidade e violência. A criança foi assassinada no último domingo (26), em um crime que teria sido motivado por um conflito entre os pais, conforme apontam os primeiros relatos das autoridades.

Segundo depoimento da madrinha da menina, Andressa Araújo, o pai da criança era, até então, visto como alguém que frequentemente assumia os cuidados da filha, especialmente em momentos em que a mãe participava de compromissos sociais.

A declaração de Andressa contrasta de forma dolorosa com o desfecho da tragédia, tornando o caso ainda mais difícil de compreender para os familiares. Ela também descreveu o ambiente doméstico como turbulento, com brigas recorrentes entre o casal, o que afetava diretamente a criança.

O histórico da relação dos pais de Hosana incluía registros de boletins de ocorrência feitos pela mãe, embora, segundo testemunhas, as denúncias fossem frequentemente desfeitas pouco tempo depois.

Esse comportamento cíclico indica um padrão comum em relacionamentos abusivos, em que a vítima, muitas vezes, se vê presa em uma dinâmica de medo, dependência emocional ou financeira.

O crime ocorreu após mais um desentendimento entre o casal, quando o pai teria deixado o assentamento onde viviam, levando Hosana consigo até uma área de mata na cidade vizinha de Vargeão.

Lá, permaneceu com a menina por várias horas, enquanto enviava fotos e mensagens para a família. A confissão veio por telefone, momentos antes da chegada da Polícia Militar, que conseguiu deter o suspeito.

O corpo da criança foi encontrado em um ponto de difícil acesso, guiados pelas imagens compartilhadas pelo próprio homem. O sepultamento de Hosana aconteceu nesta terça-feira, em clima de comoção na zona rural de Bom Jesus.

O caso levanta questionamentos sobre a eficácia das redes de proteção à infância e à mulher, além de evidenciar a urgência de políticas públicas que identifiquem e intervenham em situações de violência doméstica antes que tragédias como essa aconteçam.

A morte da menina não pode se tornar apenas mais uma estatística, mas sim um chamado à responsabilidade coletiva para prevenir novos casos. O crime segue sob investigação.



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