Robinho é preso em Santos após STJ decidir que ex-jogador deve cumprir pena por estupro no Brasil

Os advogados do ex-jogador buscaram reverter a decisão com um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF), visando a liberdade para que Robinho aguardasse os recursos do processo em liberdade. No entanto, o ministro Luiz Fux negou o pedido, mantendo assim a ordem de prisão.

A homologação da pena de Robinho no Brasil foi determinada pela Corte Especial do STJ em uma votação que contou com 9 votos a favor e 2 contra. A defesa do jogador agora trabalha com um embargo de declaração no STJ, contestando pontos do acórdão, e posteriormente entrará com um recurso extraordinário no STF, processo que tende a ser mais demorado.

O caso que levou à condenação de Robinho ocorreu em 2013, na Itália, onde foi acusado e condenado em três instâncias pelo estupro em grupo de uma mulher albanesa. O atleta sempre negou as acusações, afirmando que a relação foi consensual.

Após a decisão definitiva da Justiça italiana, o Ministério da Justiça do país solicitou a homologação da pena no Brasil, uma vez que o país não extradita seus cidadãos naturais. Este pedido foi analisado pelo STJ e resultou na determinação para que a sentença fosse cumprida em território nacional.

O caso de Robinho levanta questões cruciais sobre justiça internacional, extradição e cumprimento de penas, além de reforçar a necessidade de respeito e proteção às vítimas de crimes sexuais. Enquanto isso, o ex-jogador permanece em solo brasileiro, com seu passaporte retido e proibido de deixar o país.

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