TORTURA E ESQUARTEJAMENTO: O BÁRBARO CRIME DA MOTOSSERRA


Um bárbaro episódio conhecido como “O Crime da Motoserra”

abalou o Brasil por tamanha a perversidade do autor do crime, o coronel da Polícia Militar e deputado federal cassado Hildebrando Pascoal. Esse caso chocante ecoou por todo o país, deixando uma cicatriz indelével na consciência nacional e provocando um profundo questionamento sobre a integridade e a responsabilidade das figuras de autoridade.

Pascoal, que deveria zelar pela segurança e pelo bem-estar dos cidadãos, foi revelado como um líder de uma rede criminosa envolvida em atos de extrema violência e crueldade. A alcunha “O Crime da Motoserra” tornou-se sinônimo de horror e repulsa, simbolizando a barbárie e a impiedade que permearam esse capítulo sombrio da história brasileira.

De acordo com o Ministério Público brasileiro, a vítima foi Agílson Santos, conhecido como o Baiano. Ele teria se envolvido com o mandante da morte do irmão de Pascoal, Itamar. Santos não sabia o paradeiro do mandante do assassinato, e foi torturado até a morte. Essa narrativa arrepiante revela a brutalidade e a falta de escrúpulos daqueles envolvidos no “Crime da Motoserra”.

Agílson Santos, cuja única falha parece ter sido sua associação inadvertida com o alvo do ódio de Pascoal, enfrentou um destino terrível nas mãos daqueles que buscavam vingança cega. A crueldade de sua morte serve como um triste lembrete das injustiças profundas que podem ocorrer quando o poder é mal utilizado e a lei é ignorada.

Além de Agílson, seu filho, um menino de apenas 13 anos, também foi vítima da violência desenfreada da quadrilha de Hildebrando Pascoal. Essa tragédia desdobrou-se como um pesadelo, onde inocentes pagaram o preço pelas disputas e vinganças de adultos.

A história de Agílson Santos ecoa como um lembrete sombrio das falhas do sistema de justiça e segurança, destacando a necessidade urgente de reformas para garantir que tais atrocidades não se repitam. Enquanto sua morte serve como um símbolo de injustiça, também serve como um apelo à ação para proteger os vulneráveis e responsabilizar os culpados.


Pascoal está preso até hoje em regime semiaberto, sob monitoramento de tornozeleira eletrônica, após ter descumprido as regras em seu regime semiaberto anterior. Essa medida de segurança é uma resposta às preocupações sobre sua conduta e o risco que ele representa para a sociedade. Sua história de violência e corrupção o torna uma figura altamente controvertida, e sua permanência na vida pública continua a gerar debates sobre os limites da justiça e da reabilitação.

A monitorização por tornozeleira eletrônica é uma medida cautelar para garantir que Pascoal cumpra rigorosamente as condições de sua liberdade condicional e evite qualquer atividade criminosa adicional. Isso também serve como uma forma de proteção para a comunidade, assegurando que ele não represente uma ameaça imediata para os cidadãos.

No entanto, a decisão de permitir que Pascoal permaneça em regime semiaberto, mesmo após seu histórico perturbador, levanta questões sobre a eficácia do sistema judicial em lidar com criminosos violentos e de alto perfil. Muitos questionam se a punição e a supervisão impostas são adequadas para a gravidade de seus crimes e se há garantias suficientes de que ele não voltará a cometer atos violentos.

Independentemente das opiniões divergentes, a situação de Pascoal continua a ser um lembrete sombrio dos desafios enfrentados pelo sistema de justiça criminal na busca por equilibrar a punição, a reabilitação e a segurança pública. Sua história continua a provocar reflexões sobre como lidar com criminosos violentos e como prevenir a reincidência, enquanto se busca justiça para suas vítimas e suas famílias.

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